Imagine pagar caro para alugar um modelo Ferrari. Sentado no aconchegante banco de couro, contendo a emoção de poder estar ao volante da “machina”, você acelera e fica frustrado. O potente motor não desenvolve mais que 10km por hora. Como se houvesse um redutor de velocidade a frear os potentes cavalos da “machina”. No mínimo, você se sentiria frustrado, num primeiro momento. Logo depois, lesado. E por instantes até cogitaria processar o prestador do serviço. Certo?
Agora, não imagine. Ao adquirir um modem de internet Vivo de um mega bite, na realidade você é lesado grosso modo aos moldes do ludibriado locatário do modelo da famosa marca italiana de automóveis.
Vale lembrar que um megabite é igual a 1.024 kbps. Hoje, a mensalidade paga pelo serviço prestado pela operadora Vivo é de R$ 119,90 pelo fornecimento de um megabite utilizando-se um modem. Paga-se por um serviço que não é o contratado e divulgado pela empresa.
Com um medidor de velocidade de banda larga a variação é de 45 kbps a 300 kbps. Evidentemente, dependendo da localização, condições climáticas, etc e tal, é plausível uma oscilação de sinal. Mas não as verificadas, também por você talvez um usuário lesado que lê este texto.
Então, relembrando, um megabite é igual a 1.024 kbps. No dia 5 de janeiro, às 9h15, segundo teste de medidor de banda larga Intel, o sinal obtido por meio do modem disponibilizado pela Vivo não chegava aos 400 kbps.
Revoltado, entrei em contado com o suporte técnico da Vivo (quando o medidor acusou 45 kbps). Fui informado que havia uma diminuição na potência do sinal devido a problemas no sistema. E que por intermédio de uma comunicação interna seria solicitado o reparo detectado. Para tanto, o prazo previsto compreenderia cinco dias para a tal correção.
Ao sentir minha latente contrariedade com o produto e respectivo fornecimento de sinal de Internet, o atendente do suporte técnico sugeriu-me contatar a ouvidoria da Vivo. A ligação fora transferida.
Em princípio, afirmei que era sabedor que o modem da Vivo é o melhor do mercado. Pensei como sofrem os proprietários de modens de outras marcas. Explanei para a paciente atendente minha insatisfação.
Indo mais além, também informei que vários jornalistas, usuários de modens da Vivo, que trabalham no Comitê de Imprensa do Senado, em Brasília, “vivem” a reclamar da instabilidade do sinal de Internet proporcionado pela operadora em foco, através dos “modens malditos” da marca. Reportei que havia já acionado o suporte técnico. E que gostaria de deixar registrado a minha angústia com a falha grotesca do tal “sistema”. Com o intuito de pedir providências para melhorar o atendimento aos lesados usuários dos modens da Vivo.
Que tal se todos os usuários dos “modens malditos” se unissem para cobrar qualidade compatível com o que se paga pelo serviço da Vivo nas páginas de redes sociais?
Ao terminar este texto, o medidor de banda larga da Intel acusava 382.2 kbps.
(*) Maurício Nogueira é jornalista.
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