Procurando....

sábado, 22 de novembro de 2008

Orquestra Popular da Bomba do Hemetério


Galera

Vale a pena conhecer... Eu vi o show deles e não tem como ficar parado!! É do cara***!!!!!!

ABRAÇOS
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Frevo bombástico
A Orquestra Popular da Bomba do Hemetério renova o gênero mais tradicional do carnaval pernambucano com batidas de funk e um maestro que rege plantando bananeira

A Orquestra Popular da Bomba do Hemetério trouxe um vigor ao frevo que o gênero não via há muito tempo – desde que, relegado a música típica do Carnaval, tornou-se estagnado em clássicos e muito pouco explorado em interpretações ousadas. Na Orquestra da Bomba (assim conhecida pelos mais íntimos), criada há cinco anos no Recife, os arranjos dão ênfase ao ritmo pesado, exploram batidas diversas, do funk ao baião, e resgatam a alegria de tocar, visível nos rostos felizes de seus 20 integrantes.
*DJ Dolores não sabe dançar frevo... mas insiste!
O líder, Maestro Forró, é um caso à parte: dono de um senso de humor agudo, faz os puristas se arrepiarem com sua performance circense, seus breaks repentinos e uma presença de palco hipnotizante. No último Carnaval, uma invenção inesperada – mesmo pros músicos da orquestra – levou o público ao delírio: o maestro se abaixou, plantou bananeira e começou a reger com os pés (!!!!). Se no palco prova-se a qualidade musical do grupo, é nas ruas que o espírito do frevo renasce com toda a força. Já virou tradição: no primeiro domingo depois do Carnaval, os integrantes da Orquestra da Bomba se reúnem e fazem um “arrastão” pelas ruas do bairro que deu nome ao grupo. Sob os pés, as ruas de barro com esgoto a céu aberto. No alto, morros de onde brotam casinhas feitas à mão pelos próprios moradores. No ar, como um sol quase palpável, a música vibrante da banda de frevo mais inovadora do Recife.
Como nos filmes de Emir Kusturica, a banda corre desabaladamente pelas ruas do bairro tocando seus instrumentos de sopro seguida por uma multidão heterodoxa, velhinhas e crianças incluídas, que pode até não ter muito dinheiro, mas, naquele momento, detém a fórmula da felicidade. E isso não tem preço.
Ah, quem viu e babou (“vi umas 20 vezes o vídeo que gravei”) foi o cigano punk Eugene Hütz, insano cantor do Gogol Bordello, de férias no Recife.
Balcanização (ou frevorização) global é isso aí!

*DJ Dolores não sabe dançar frevo... mas insiste!
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O CD vcs encontram para baixar em: http://rapidshare.com/files/82170024/OPBH.rar

01 Frevando em Paris
02 Luand D'Agora
03 Frevando na Bomba do Hemetério
04 Tanajura
05 Suburbano
06 Dadinha no Passo
07 Maracatu Sambar
08 Bolada nas Costas
09 Suíte América
10 Fantasia/Elefante
11 Cabelo de Fogo

sábado, 27 de setembro de 2008

Coyote Guará - Errante

A primeira gravação de um grande sucesso da Coyote Guará: Errante. Música e letra da banda, com a participação do Dr. Picanha!

Coyote Guará - LIve at Labour's Party (2008)





EAE, galera!!!

Tá para baixar no RapidShare o CD do show da Coyote GUará na Festa do Trabalhador!!

O endereço é:

ABRAÇOS

sábado, 30 de agosto de 2008

Lula Côrtes & Zé Ramalho - Paêbirú (1975)

É das coisas mais malucas e assombrosas que já se fez em música brasileira, mas eu me surpreenderia muito se tiver mais de 5 pessoas que a conheçam. O nome é escrito assim mesmo, com a combinação agramatical de acentos.
Em 1973, o paraibano Zé Ramalho estava cansado de animar bailes em bandas de iê-iê-iê de João Pessoa e Campina Grande. O pintor Raul Córdula lhe avisou que no Recife havia um pessoal diferente, conhecido pela alcunha de udigrudi pernambucano. Foi pra lá. O guru era Lula Côrtes, um hiperativo que dividia seu tempo entre o desenho e o seu inseparável (e legendário) tricórdio.
Este disco não foi a estréia de Zé. Ele havia entrado no estúdio em 1973 para participar de uma maluquice coletiva chamada Marconi Notaro no Sub Reino dos Metazoários.
Lula Côrtes se firmara como líder da turma durante a I Feira Experimental de Música do Nordeste (11/11/1972), também conhecida como Woodstock cabra da peste. “O ácido era distribuído ao público, cerca de duas mil pessoas, dissolvido num balde com K-suco”, testemunhou depois Marco Polo, futuro membro da Tamarineira Village, numa entrevista ao jornalista pernambucano José Telles (autor de Do Frevo ao Manguebeat, Editora 34).
No início de 1974, Zé foi apresentado a Lula, que vivia com a namorada Kátia Mesel no então distante subúrbio de Casa Forte (que virou bairro nobre do Recife). Lula lhe falou da Pedra do Ingá e da idéia de fazer um disco inspirado no sítio arqueológico de Ingá do Bacamarte.
O disco foi feito em 1975 no estúdio da Rozenblit (empresa fundamental para a história da música pernambucana) e lançado imediatamente. Mas na terrível enchente de julho daquele ano no Recife, as águas do Capibaribe invadiram a fábrica e destruíram praticamente toda a prensagem do disco, com a exceção de 300 cópias que haviam sido levadas para a casa de Lula e Kátia.
Dessas 300 cópias nasceu o mito, que é tão incrível que há gente que não acredita. Hoje é possível encontrá-lo em CD, lançado pela Shadoks, um obscuro selo alemão. Aki no Brasil o disco sai por um preço bem salgado: alguém oferece um exemplar do CD no Mercado Livre por 120 reais!!!!!

FAÇA O DOWNLOAD!!!!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Banda Canastra (RJ)

Galera,

Vale a pena conhecer o som da banda Canastra, do Rio de Janeiro.

Esta big band carioca com apenas seis integrantes pertence à nova safra de boas bandas nacionais. Seu primeiro álbum, “Traz a pessoa amada em 3 dias”, liquidifica diversos ritmos resultando em um estilo próprio. Rockabilly e country music. Jazz e swing. MPB e surf music.

A banda foi formada em 2000, logo após o fim do Acabou La Tequila, banda anterior do vocalista Renato Martins. O som da banda se inspira no dixieland e no jazz de New Orleans e nos sambinhas elegantes da MPB, contando ainda com country, rock e surf music.

"Traz a Pessoa Amada em 3 Dias" é o primeiro disco do Canastra e foi lançado pelo selo independente Monstro Discos. O segundo CD, “Chega de Falsas Promessas”, lançado em maio de 2007, traz 10 canções inéditas e 1 regravação da música “Dallas” do Acabou La Tequila. "Já que a gente faz um som tão esquisito, passamos a ter a preocupação de entreter o público, pra não deixar ninguém ir embora", afirma Renato.

Ganhar, mas não levar, faz parte do jogo. O Canastra ganhou um festival de música há dois anos, cujo prêmio seria um contrato com uma grande gravadora. Não tão grande assim, diga-se a verdade, porque ela, a major, se embaralhou toda e não conseguiu cumprir o que fora acertado. Pena. Não conseguiu ver o futuro que estava desenhado.

Prêmio embolsado, promessa não cumprida descartada, fizeram o que tinha que ser feito: ficaram felizes com a metade do copo que estava cheio. Com parte do dinheiro que ganharam da major, gravaram em estúdios como Monoaural e AR, em estruturas que, no primeiro disco, todo gravado na base da brodagem, seriam impossíveis. Ah, a banda também cresceu e apareceu. Agora, são seis sujeitos de blusas floridas.

Os dois CDs deles podem ser ouvidos em:

> Traz a Pessoa Amada em Três Dias [2004] (Rapidshare)
> Chega de Falsas Promessas [2007] (Rapidshare)

Clipe - Olhos pra mim:



Vídeos de Shows no Youtube:

Meu Cappuccino



Pomo de Adão

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Alceu Valença - Vou danado pra Catende (1975)

EAE, zamelianagem!!!

Hoje, voltando às origens, à música regional....

Esse é o grande Alceu Valença, nos idos de 75, cantando Vou danado prá Catende...

Muito louco!! Divirtam-se.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

The Allman Brothers Band - Jessica

Galera

Excelente música!!! Bem conhecida!!!

Rock'n'country do caralho!!!! re, re, re...

Pandeiro do Mestre



O Pandeiro do Mestre é um coco urbano, formado por pessoas, em sua maioria, nascidas nos subúrbios do Recife; começou no bairro de Afogados, na Vila de São Miguel, no quintal de Dona Darcy e depois no quintal da família Gitirana. É um coco urbano formado por pessoas da capital, porém, religiosamente e afetivamente, ligado ao sertão do toré dos índios e ao samba de coco. É um coco de toré de feição urbana, adiciona instrumentos do coco de roda à sua formação, ganha o baque muito característico dos cocos de beira-mar , aprende sobre ciranda com Baracho e com a Fuloresta de Siba e segue seu caminho sempre aprendendo mais que ensinando.

Coco de Toré é uma denominação muito antiga que, segundo o pesquisador Prof. Edmundo Pereira em seu escrito "Benditos,Toantes e Sambas de Coco" (referindo-se aos diários de campo de Luiz Saia, chefe de missão de pesquisas folclóricas idealizada por Mário de Andrade), nos esclarece que os Potiguara da Baía da Traição (PB) já usavam o termo em 1938 para indicar "um folguedo dançado em sentido anti-horário" como é no toré, "puxado por toadas de canto e resposta", igual ao toré , e "acompanhado por maracás e um pequeno zabumba", igual à instrumentação de algumas formações de samba de coco, cafurna e mazurca atualmente ainda existentes no sertão.

O Pandeiro do Mestre é formado por Nilton Jr - voz, maracás, bombinho e apito; Bruno Vinizoff - bombo; José Batista - maracás e sax; Isael Araújo - matraca e tarol; Jackeline Alves, Joana Velozo e Silvana Café - coro e apito).

O primeiro cd do coco “Pandeiro do Mestre - Coco de Toré” foi gravado entre agosto e outubro de 2006 no estúdio Carranca (Recife- PE) por Gera e Júnior Evangelista; mixado entre outubro e novembro de 2006 no Carranca por Gera; e masterizado em dezembro de 2006 no Classic Master (São Paulo – SP) por Carlos Freitas. O cd tem participações especiais de Tiné, Siba, Coco Raízes de Arcoverde, Coco Bongar, Zé Neguinho do Coco, Índios Pankararu e Fulniô de Pernambuco.

Contatos para shows: João Lucas Amorim (81)9113-4319 / Teresa Huang (81) 8856-6611

Ouça a música O Pandeiro do Mestre em: http://www.ijigg.com/songs/V2CEC0GEP0.

Faça o download do CD completo em: http://rapidshare.com/files/132136921/Pandeiro_do_Mestre_Coco_de_Tor_.zip.html.

terça-feira, 22 de julho de 2008

sábado, 5 de julho de 2008

Unido Vencerás

Documentário da Raça Filmes, dirigido por Pedro Asbeg. Dez minutos sobre o que é a paixão rubra. Destaque para João falando uma porrada de palavrões ao lado de seus pais.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Bill Whiters - Use Me

A música é famosa.... Essa é a versão original...

O melhor é cara de chapado da galera tocando!!! HAHAHAHAHAHAHA

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O Encontro - Curta-metragem

Marcos Jorge é o diretor de Estômago, longa em cartaz nos cinemas.

Conheça no link o curta-metragem "O Encontro", de 2002. O filme é uma comédia musical falada em cinemês (língua inventada a partir de nomes ligado à história do cinema), onde se narram, de maneira surreal, as dificuldades de relacionamento de um casal, evocando gêneros, atmosferas, personagens e imagens-símbolo do cinema.

Prestem atenção à comunicação baseada nas roupas dos personagens!! MUITO LEGAL!!!

http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=1737.

O gol contra mais imbecil da história!!!!

sábado, 19 de abril de 2008

Viva o jornalismo!!

Não posso deixar de prestar a homenagem aos coleguinhas de profissão. Quanta intelligentsia!!!
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Candidato a emprego é entrevistado por engano no lugar de especialista em tecnologia

A BBC cometeu uma das maiores gafes ou, como se diz em jornalismo, comeu uma das maiores barrigas dos últimos tempos: entrevistou um candidato a emprego no lugar de um jornalista e especialista em tecnologia, ao vivo.

Guy Kewney, que era o correto, não foi ao ar e a produção meteu os pés pelas mãos ao colocar o candidato a emprego na BBC Guy Goma sentado na cadeira do entrevistado, em frente à entrevistadora.

Goma é formado por uma universidade do Congo e estava na emissora à procura de um emprego na área de TI. A coincidência de nomes e a especialização confundiu um estagiário, que levou a fonte errada para os bastidores do programa.

A entrevistadora, pensando tratar-se da pessoa correta começou a conversa, que abordou o assunto da decisão no caso da gravadora Apple Corps versus Apple Computer, que trata de música on-line.

Goma por sua vez, surpreso com a situação, não interrompeu, deu suas respostas e o programa seguiu em frente. A entrevista pode ser vista clicando aqui.

Vale a pena ver pelo jogo de cintura do entrevistado, sua expressão de surpresa e pelas respostas.


As primeiras informações diziam que ele era um taxista que tinha levado Guy Kewney ao estúdio.
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sábado, 29 de março de 2008

Tarantino's Mind

É até compreensível que o curta metragem Tarantino`s Mind continue pouco conhecido do público; afora as dificuldades de encontrar o vídeo em mídia, seu tom nada delicado e submundesco conferido pelos roteiristas/diretores "anônimos" que assinam sob o pseudônimo 300 Ml, as muitas referências (de Cecil B. DeMille à ESPM) que são metralhadas pela tela em menos de doze minutos e mais a temática meio de-fã-para-fã, deram-lhe um certo ar de filme para poucos. Vamos esquecer esse engano. Surpresa geral do Festival de Cinema do Rio em 2006, a produção da Republika Filmes, deixou atônitos até os críticos que só esperavam sair dali dizendo alguma coisa sobre o novo do De Palma (naqueles dias, eram as primeiras exibições de Dália Negra no Brasil); o ousado curta consegue se expandir de homenagem a um dos maiores cineastas contemporâneos, para uma sedução aos apaixonados por cinema - e não só aos admiradores do, dispensa-apresentações, Quentin Tarantino.


O curta se passa num bar de São Paulo e reúne, entre choppes, batatas fritas, palavrões, absurdos e pessoas que talvez sejam intelectuais, filósofos e jogadores de poker; nele, as duas improváveis figuras de Selton Mello e Seu Jorge, como dois cinéfilos, dialogam sobre a filmografia de Quentin Tarantino pretendendo revelar os pontos que amarram toda a obra do cineasta.

Cinema Tarantino Conspiracao Tese Teoria Dialogo Brasil Video Selton Mello Seu Jorge

Tendo em Seu Jorge um indecifrável interlocutor, Selton - para variar, genial - apresenta sua tese: jura ter descoberto um tal "código Tarantino" e se põe a enumerar as provas que evidenciam a ligação entre todos os filmes do autor, de Natural Born Killers, aos dois volumes de Kill Bill (Death Proof ainda não existia na época). Ou seja, QT teria forjado uma linha única que tornaria as suas histórias todas - e seus personagens - uma única e épica saga, cujas narrativas iriam muito além do que se vê.

Bem, mas não teria graça se não fôssemos extrair e comentar ponto-a ponto alguns dos argumentos levantados pelos dois moços no bar de Tarantino´s Mind. Vamos à eles, em ordem de aparecimento.

1. Para iniciar a linha investigativa, o personagem de Selton Mello revela (com o ar de teoria da conspiração, tônica do diálogo) que o aspirante à celebridade Jack Scagnetti de Natural Born Killers é o mesmo agente da condicional de Mr. Blonde no Reservoir Dogs. Contrargumenta o personagem de Seu Jorge: mas o nome dele não era Jack? Sim... Mas depois ele mudou. A coisa toda fica nublada diante de uma discussão sobre os italianos e os sérvios não conseguirem pronunciar nomes difíceis. Fato é que Michael Madsen, como Blonde, comenta sobre seu agente da condicional que, como o Jack, é também um Scagnetti

2. O melhor é segundo ponto: a maleta levada por Mr. Pink (Steve Busceni), após o massacre coletivo em Reservoir Dogs, é a mesma maleta misteriosa que John Travolta e Samuel L. Jackson resgatam e escoltam por todo Pulp Fiction. É realmente uma coincidência (ou não) interessante que o bando do primeiro filme tenha assaltado uma joalheria e que, ao ser aberta, a segunda maleta tenha aquele hipnótico brilho.

3. Ainda em Reservoir Dogs, é dito que o nome de Mr. Blonde é, na verdade Vic Veja. Ora, qual o nome que Mia Wallace mui sensualmente sussurra ao microfone para anunciar John Travolta como seu parceiro naquela antológica cena da dança? Vicent Vega. Para o roteiristas de Tarantino´s Mind é claro: eles são irmãos.

4. Mr. White, antes de integrar o grudo de bandidos de Reservoir Dogs, foi parceiro de Alabama, que casou com o Clarence no obscuro True Romance (aqui no Brasil, Amor à Queima Roupa)

5. A colombiana que dirige o táxi de Butch, em fuga após ter dado um golpe no gangster Marcellus Wallace de Pulp Fiction seria a mesma psicótica, doida por assassinatos em Curdled (no Brasil, Ele mata e nós limpamos, produção do Tarantino). Faz sentido, afinal, o que mais interessa a Esmeralda Villalobos enquanto dirige é a pergunta "qual a sensação de matar um homem?", que faz a Butch (Bruce Willis) assim, sem mais nem menos.

6. Num programa de TV em Curdled, aparece a foto dos irmãos Gecko de From Dust Till Dawn (Um drink no inferno), procurados no Texas.

7. Mia Wallace e A Noiva (Kiddo) são a mesma pessoa. Ela só trocaria de nome de acordo com o bandido que estivesse namorando. Antes fora Wallace e, depois, noiva do Bill. Ok, aí já pegaram pesado porque Mia era esposa e não noiva do Marcellus Wallace, fora que, após o doutrinamento com Pai Mei, A Noiva dificilmente iria se tornar viciada em cocaína. Há ainda problemas de cronologia com isso.

8. O xerife que investiga o massacre na capela de El Passo, Texas, em Kill Bill, é o mesmíssimo que os irmãos Gecko matam à tiros noFrom Dust Till Dawn. Mais engenhoso que isso, só observar que, após a revelação espiritual que teve em Pulp Fiction, o Jules (Samuek L. Jackson) foi tornar-se pianista nessa mesma igrejinha...

FONTE: BLOG OBVIOUS - http://blog.uncovering.org/




terça-feira, 25 de março de 2008

Fúria São Paulina

Pode falar o que quiser...
Mas tá comprovada a fama São-Paulina.


quarta-feira, 12 de março de 2008

Portal cria comunidade para comprar time de futebol

Pode parecer videogame, mas não é. Agora o fã de futebol tem a chance de se tornar dirigente e comandar um time de verdade. Baseado em uma comunidade inglesa – MyFootballClub –, acaba de ser criado o portal MTDF (Meu Time de Futebol), que pretende comprar uma equipe e definir o destino do clube a partir do voto de todos os seus membros.

O MTDF é um site com o objetivo de agregar milhares de pessoas e cada um pagará uma pequena anuidade que, somada às cotas de alguns patrocinadores, dará o montante para assumir o controle de um time através do processo de clube-empresa. O objetivo dos criadores é adquirir uma equipe da Série B do futebol brasileiro no segundo semestre para disputar o Campeonato Brasileiro já em 2009. Até lá, o portal quer juntar os membros e conquistar os patrocinadores.

Na versão inglesa do projeto, os sócios têm de pagar uma taxa de 35 libras esterlinas (cerca de R$ 140,00). Após uma votação na internet, o time escolhido para ser comprado pelos sócios foi o Ebbsfleet United FC, atualmente na quinta divisão do futebol inglês. A equipe foi adquirida pelo grupo de 27 mil sócios em dezembro.

No Brasil, o projeto é conduzido pelo administrador de empresas Vicente Di Cunto, a advogada Tatiana Agopian, os empresários Eric Mifune e Paulo Costa e pelo economista Silvio Vartan.

“Logo no início do projeto MyFootballClub, idealizado na Inglaterra, ficamos extremamente empolgados com o conceito e decidimos fazer o mesmo no Brasil, com uma motivação de criar algo diferente, mais claro e mais participativo para todos os apaixonados pelo esporte”, disse Vicente Di Cunto.

O dinheiro arrecadado pelo projeto será investido no time de futebol e as pessoas que aderirem ao MTDF terão uma condição privilegiada. Eles participarão das decisões de todas as esferas do time, desde a compra e venda de jogadores, passando pela escolha dos dirigentes e técnicos, chegando à escalação para as partidas, tudo em votações feitas pelo site.

“Um dos conceitos mais importantes é que todos os membros terão um objetivo único e comum ao entrar e tomar as decisões, que é o sucesso do time. Assim, não haverá segundas intenções dos membros em ganhar dinheiro, algo que poderia desvirtuar o princípio do projeto”, explicou Vicente.

Numa primeira fase, o site pretende conseguir 50 mil cadastrados gratuitamente. Após atingir esse objetivo, essas pessoas serão convidadas a tornarem-se membros, através do pagamento de uma anuidade de R$ 78,90 cada um. O dinheiro só será arrecadado quando for alcançado um número mínimo de associados, que permitirá viabilizar o projeto. Se mesmo após a arrecadação do dinheiro não ocorrer a negociação do time, os associados serão ressarcidos.

Para um time concorrer à possibilidade de ser administrado pelo MTDF, alguns critérios precisam ser respeitados: o time poder se transformar em clube-empresa; ter pouca ou nenhuma dívida; ter potencial para atingir, em médio prazo, a Série A do Campeonato Brasileiro; e estar disposto a aceitar o modelo de administração do MTDF.

Para conhecer todos os detalhes, basta entrar no www.mtdf.com.br e se cadastrar gratuitamente. Além disso, o usuário poderá participar de enquetes e discussões amplas sobre o futebol.

Mais informações www.mtdf.com.br.

domingo, 9 de março de 2008

Porta Curtas exibe “A Perna Cabiluda”

Nos anos 70, em Recife, um personagem habitou o imaginário popular por um bom tempo: uma perna "cabiluda" que atacava as pessoas, destruía lares, estuprava mulheres, deixando a cidade de Recife em pânico. Ao analisar a lenda, uma das lendas urbanas mais populares do Recife, o documentário acerta na leveza narrativa e deboche necessários para informar e divertir.

O filme tem 19 minutos e foi produzido em 1997 por Beto Normal, Marcelo Gomes, João Júnior, Gil Vicente – a mesma equipe de Cinema, Aspirinas e Urubus – e conta com a participação de Regina Case, Fred 04 e de Chico Science. Chico citou a aberração peluda na música “Banditismo Por Uma Questão de Classe”, do álbum Da Lama Ao Caos.

Veja aqui o vídeo: http://www.portacurtas.com.br/filme.asp?cod=3600&exib=4479.

Curta “Feitiço da Vila” pode ser assistido no YouTube

O curta-metragem "Feitiço da Vila" tem pouco mais de 5 minutos e foi dirigido por Robson de Oliveira, em novembro de 2004. Desde 2006 está disponível no YouTube para quem quiser assistir (clique no player e veja agora mesmo). A produção é do Canal Futura.
Faz um panorama rápido desde janeiro de 1872, quando nasce oficialmente o bairro. A Corte mantinha uma fazenda com escravos na região, a Fazenda dos Macacos, mas surge lá boa parte da resistência negra.
A Vila Isabel foi palco de diversos movimentos abolicionistas, confirmando desde o começo a tradição de luta por justiça social. Enquanto outros bairros mantêm hoje muitos generais e senhores de terra nos nomes de ruas, a Vila possui uma grande quantidade de abolicionistas homenageados (Visconde de Abaeté, Souza Franco, Torres Homem, Hipólito da Costa, Luis Barbosa, entre outros).
Braguinha, Nei Lopes, Pixinguinha, Noel Rosa e Martinho da Vila são alguns dos craques da poesia que já passaram e ainda passam pelo bairro. Noel, claro, é o mais lembrado. E não é à toa. Nasceu, viveu e morreu aqui, sempre na mesma casa, por 26 anos.
"Feitiço da Vila", nome emprestado ao curta, é um dos melhores sambas de todos os tempos. A emoção que dá ao ouvir "Sol, pelo o amor de Deus não venha agora, que as morenas vão logo embora" é indescritível. Como na letra, São Paulo dá café, Minas dá leite e Vila Isabel dá samba.



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Tadinha da tia...

Prestes a completar 54 anos de casamento, o casal do vídeo é convidado por um programa de TV para falar como é ficar tanto tempo junto. Aí então o marido tem um rompante de honestidade...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Tem que ter Gelol!!!!

Os caras tão de brincadeira... e pensar que vou poder rir deles o ano todo...

ABRE O OLHO, GELOL! Corinthians lança camiseta roxa

O alvinegro paulistano terá a cor roxa no terceiro uniforme. O tom foi escolhido justamente para causar impacto na torcida. Luís Paulo Rosenberg, vice-presidente de marketing do Corinthians, explicou por quê”:

“Branco e preto é a nossa eterna tradição, mas o roxo é a cor da nossa paixão. Daqui pra frente, falou roxo, falou Timão“, disse.

Foto: Divulgação

Depois de tomar tanta porrada em 2007, o uniforme só podia mesmo ter esse estilo hematoma.

O problema é se abrir ferida em 2008. Aí não há cicatriz que aguente.

Do blog www.jacarebanguela.com.br

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

"Corinthians = Zona ?"

Veja o e-mail que recebi a pouco tempo. È bizarro, inacreditável...

"Preciso relatar uma coisa hilária que aconteceu esse fim de semana, e só
podia acontecer com o Corinthians mesmo.....

Meus tios foram no PQ São Jorge
sábado de manhã com meu primo Marcos, que mora na
Finlândia. Ao chegar lá meu tio teve e idéia de fazer meu primo da
finlândia se passar por repórter finlândes para poder ter acesso a sala de
imprensa e ao campo. Meu primo mostrou o RG da Finlândia e
acreditem......além de entrar no campo, conversar com os jogadores, foi na
sala de imprensa e entrevistou o Mano Menezes!!! Dá pra acreditar??? Meu
primo só falou em inglês e meu tio Luiz fazia o papel de tradutor....uma
das coisas mais hilárias...ninguém pede identificação nem nada, o cara
mostrou o RG!!!! E o pior, ninguém fala inglês lá, nem o assessor de
imprensa...hahahahah....é uma bagunça generalizada.
Levaram o Marco para conhecer o clube inteiro, sala de troféus, etc.....e o
pior ainda não chegou......eis que entro no site do Corinthians ontem e
vejo nas notícias a seguinte manchete: TIMÃO NA MIRA DOS FINLANDESES.
hahahahahahahah......acessem o site, vale a
pena......
www.corinthians.com.br
está no dia 19/01 as 12:34h...tem até foto do meu primo com Mano....."

Claro que depois de descoberta a cagada, eles tirarm a notícia do site...mas não conseguiram tirar do google, hahahaha!!!!

http://64.233.169.104/search?q=cache:MswFTgLanvUJ:www.corinthians.com.br/noticias/noticias_detalhes.asp%3Fid%3D874+TIM%C3O+NA+MIRA+DOS+FINLANDESES&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=5

Do blog:
http://odescontrole.zip.net/

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Sassaricando

EAE, galera!!!!


Aí em baixo vão dois vídeos do musical Sassaricando!


É MUITO BOM! Fui assistir duas vezes, já, e se vierem de novo a Brasilia, estarei lá!


Saibam mais sobre a peça em: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/01/16/287427406.asp.




domingo, 6 de janeiro de 2008

Inventores

Conheçam a Galeria de Inventores Brasileiros!!! Muito bom!

O endereço é: http://www.inova.unicamp.br/inventabrasil/.

A seguir, vão algumas curiosidades extraídas do sítio!

ABRAÇOS
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Entre nós o Brasília fez sucesso entre os taxistas e foi eternizada pela alegre banda nacional Mamonas Assassinas que numa de suas músicas falava da "brasília amarela com rodas gaúcha ela não qé entrá", e fala do acessório muito em voga nos anos 70. O símbolo do grupo era exatamente o logotipo VW invertido.
A vacina sintética contra carrapato bovino é a primeira patente na história da FAPEMIG e da Universidade Federal de Viçosa. A vacina sintética não necessita de meios de cultura ou organismos vivos para sua produção e tem vantagens não só pelo custo, mas principalmente pelo grau de pureza.
O veneno da lagarta Lonomia obliqua possui um componente chamado lopap capaz de ativar o sistema de coagulação sangüínea. Elas funcionariam como uma "fábrica" da proteína.
Ônibus, caminhões, máquinas agrícolas e até barcos movidos a óleo vegetal e comestível. Esse pode ser o combustível alternativo do futuro. O diesel ecológico como é chamado, é resultado de uma reação química que mistura óleo vegetal, álcool de cana-de-açúcar e hidróxido de sódio.
A família Gol foi projeto brasileiro, chegando ao mercado norte-americano, em 1987, como Fox (Voyage de duas e quatro portas) e Fox Wagon (Parati). Estes modelos utilizavam injeção eletrônica, importada com fim exclusivo de exportação, devido à lei de reserva de informática, enquanto os modelos nacionais operavam ainda a carburador.

Eu dancei a "tarrachinha"!!!

Galera!!!

Comecei o ano bem!!! re, re, re...... Na sexta-feira (04/01/2008), fui em uma festa de angolanos e dancei a tarrachinha. É uma dança que pegou lá na Angola e que vc dança com a mulher, com ela se esfregando em você!!!

Rapaz! É foda se segurar!!!! HAHAHAHAHAHHAHA

Querem o melhor? Dancei com a filha de um general angolano que é o adido militar no Brasil!!!! Tô fudido, assim!!!! re, re, re.....

ABRAÇOS a TODOS!!!!

Aí embaixo vai um texto que explica um pouco sobre a música em Angola... E tb seguem alguns vídeos da tarrachinha!!!!

Divirtam-se!!!!!!

Eu já me prometi que vou estar na próxima festa de Angola!!!! HAHAHAHAHAHHAHA

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BLOG RAÍZES E ANTENAS

19 Setembro, 2007

Tarrachinha - A Música Mais Sexy do Mundo (e Outras Músicas de Angola)


A paz em Angola - depois de décadas de guerra (primeiro a guerra contra as tropas portuguesas, depois uma guerra fratricida igualmente sangrenta) - proporcionou o desenvolvimento de variadíssimas e riquíssimas formas musicais e a sua divulgação interna e externa. Não que muita música não se fizesse e gravasse antes - vejam-se as gravações contidas na caixa «Angola», já referida há alguns meses neste blog, ou na recente compilação «Os Reis do Semba», todas feitas durante os anos finais de dominação portuguesa - ou as inúmeras gravações de artistas de kizomba editadas ainda durante a guerra civil. Mas, nos últimos anos, outros géneros foram nascendo e crescendo com uma força imparável: a versão muito própria e angolana do hip-hop e também o kuduro e a tarrachinha. De todos estes estilos, antigos ou modernos, damos conta a seguir.

O espantoso documentário «Mãe Ju» (na foto que encima este texto), realizado por Kiluanje Liberdade e Inês Gonçalves, é um espelho quase perfeito do que é um alfobre de novas músicas - assim como se fosse uma Factory de Manchester transposta para um bairro pobre de Luanda e reconvertida numa espécie de barracão com bola de espelhos incorporada, o botequim da Mãe Ju. Realizado paralelamente à preparação da exposição «Agora Angola» (foto das noivas, ao lado), «Mãe Ju» mostra os fazedores e dançarinos de kuduro e da mais recente tarrachinha no local em que, segundo eles, estas músicas nasceram e se desenvolveram. Nele estão nomes como DJ Znobia, Puto Português, Gata Agressiva, Nacobeta, Come Todas ou Bobani King, nomes de ponta do bem conhecido kuduro mas também da tarrachinha. E o que é a tarrachinha (ou tarraxinha ou tarracha)?... É tão só um kuduro despido de muita da sua carga interventiva, com beats mais lentos e letras de forte carga erótica, mas igualmente electrónico e feito com samples. Mas o resultado é inacreditável: a música é quente, erótica, pulsante; dançada quase como se o casal (homem e mulher) mexessem apenas as ancas, corpo colado ao outro corpo, «roça roça» ou «esfrega esfrega» - nas palavras dos protagonistas - ou, em palavras de escritor, José Eduardo Agualusa, no seu recente e maravilhoso livro «As Mulheres do Meu Pai»: «É uma dança de um erotismo violento. Supera em muito tudo o que vi (e vi bastante) nos bailes funk das favelas cariocas. A moça enrosca-sa ao peito do rapaz, segurando-o pela nuca, e vai-se atarraxando a ele com lentíssimos movimentos dos quadris».

Há letras - e sons! - de tarrachinhas que fariam o «Je T'Aime Moi Non Plus», de Serge Gainsbourg, ou o «I Feel Love», de Donna Summer, parecerem aulas de catequese. E há, percebe-se bem vendo o filme (e ouvindo-se muita da música contida nos discos de que se fala a seguir), que há uma linha invisível que une muitas das músicas angolanas: o semba tem uma continuidade óbvia na kizomba e esta na tarrachinha; o hip-hop à angolana evoluiu naturalmente para o kuduro, na mesma medida em que, noutros locais, o hip-hop influenciou decisivamente o kwaito sul-africano, o baile funk brasileiro ou o reggaeton latino-americano. Na Mãe Ju, é possível um kuduro feito ao vivo dar lugar, naturalmente, a uma tarrachinha ou uma kizomba ter como contraponto imediato uma... tarrachinha. E atrevo-me a dizer - embora sem grau absoluto de certeza - que a tarrachinha é o culminar perfeito, a súmula quase completa de todas estas músicas já referidas: do semba e da kizomba pelo lado do calor, do sexo, do contacto. E do hip-hop e do kuduro pela parte «mecânica» de como a tarrachinha é feita. Desses outros géneros, aqui representados por quatro discos recentes e disponíveis em Portugal (via lojas ou sites), fazem-se curtas fichas a seguir:

Na sequência lógica da caixa «Angola» - e com as mesmas estruturas envolvidas (os arquivos da Valentim de Carvalho, a pesquisa da equipa da Difference Music e com distribuição da Som Livre) - surge agora uma maravilhosa colecção de sembas gravados durante os últimos anos de dominação portuguesa. Infelizmente parco em informação de carácter musicológico - tal como já acontecia na caixa «África» -, o livreto do disco aponta porém os locais em que o semba (género musical antigo, já referenciado em Angola desde há séculos) resistia a outras músicas, importadas, durante os anos 50 do séc. XX: os musseques, bairros pobres de Luanda, onde o semba era preservado, amado e dançado, evoluindo naturalmente com a chegada de instrumentos novos, eléctricos. Nas gravações presentes em «Os Reis do Semba» - álbum que reúne 50 temas de numerosos grupos e artistas angolanos dos anos 60 e 70 - as guitarras eléctricas e os órgãos competem com percussões acústicas na criação de uma música que faz a ponte entre as músicas tradicionais angolanas com as músicas anglo-saxónicas emergentes, abrindo espaço para a criação posterior da kizomba.

Mais de 50 mil exemplares!!! Foi isso que vendeu a colectânea «O Midjor di Kizomba», editada o ano passado pela Farol - e não se pense que foram só africanos a comprar o disco. Na continuação, o recente «O Midjor di Kizomba 2», a Farol volta a apostar em alguns dos nomes já presentes na primeira compilação e juntou-lhe alguns outros. Artistas angolanos, cabo-verdianos e imigrados na Europa, todos juntos em mais um caldeirão de dança pura, na festa desta música que tem as suas raízes no semba, os ramos no zouk das Antilhas e algumas folhas já a serem «contaminadas» pelo hip-hop ou o R&B. Artistas como Philipe Monteiro, Paulinha, Irmãos Verdades, Roger, Miss S, Isidora, Contu Nobo, Mel, Micas Cabral, Scarlette... E, como bónus, um DVD com mais aulas de como bem dançar kizomba e vídeos de dois dos artistas presentes (Roger e Paulinha).

Banda-sonora de um documentário que ainda aí vem, a colectânea «É Dreda Ser Angolano» (edição da U-hu Fazmisso! Filmes, com o apoio da Rádio Fazuma) contém parte da música captada nas gravações feitas para o documentário em Luanda. O ponto de partida, contam, é o Conjunto Ngonguenha (que aqui dão voz ao tema-título), mas nela estão também muitos outros nomes que protagonizaram o álbum «Ngonguenhação», do Conjunto Ngonguenha, e outros MCs e Djs emblemáticos da cena hip-hop angolana. A lista de participações na compilação é impressionante: Conjunto Ngonguenha, Conductor, Ikonoklasta, Keita Mayanda (os três do Conjunto Ngonguenha), Phay Grand, MCK, Cocas o FSM, Leonardo Wawati, Das Primeiro e Os Turbantes. E, ouvindo-se o álbum (à venda no site da Fazuma pelo preço simbólico de cinco euros), fica a certeza de que o hip-hop em Angola é uma voz livre na luta contra a corrupção e outros males da sociedade e, por outro lado, uma música que, apesar de ser devedora do hip-hop norte-americano, nela estão contidas - em samples, em ritmos, em cadências - muita música local: sembas, kizombas e, obviamente, kuduro (o último tema, d'Os Turbantes, é kuduro puro e duro).

Finalmente, e em «raccord», o último disco deste lote é o CD que reúne os melhores temas de dois discos de Dog Murras - um dos expoentes máximos do kuduro -, editado pela Frikyiwa de Frédéric Galliano, o mesmo que editou «Frédéric Galliano Presents Kuduro Sound System». E «Um Golpe na Obscuridade», assim se chama este álbum de Dog Murras, é uma surpresa para quem poderá ter do kuduro a ideia de esta ser uma música primitiva, simplista, até boçal. Dog Murras é um MC de voz potentíssima, grave e marcante, uma voz que está sempre ao serviço das mensagens fortemente politizadas do cantor. E, na sua música, há inúmeras referências a músicas tradicionais angolanas, batuques a servir de contraponto às programações electrónicas, coros que só poderiam sair de Angola. É um disco extraordinário, para pôr ao lado, nos escaparates da modernidade - de uma modernidade feita de elementos locais e/ou globais -, dos álbuns de M.I.A., dos Konono Nº1, dos Bonde do Rolê e, claro, dos Buraka Som Sistema. A descobrir com urgência.

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VIDEOS!!! VEJAM COMO É BOM DANÇAR ISSO!!!! HAHAHAHAHA



Academia da Berlinda

ACADEMIA DA BERLINDA

Academia da Berlinda é uma banda de Olinda, formada por Alexandre Urêa e Tiné nos vocais, Irandê César na bateria, Yuri Rabid, no baixo, Gabriel Melo na guitarra, Hugo Gila no teclado e Tom Rocha e Gilsinho na percussão.

A maior parte dos oito componentes da Academia fazem parte de outros grupos, como A Roda, Bonsucesso Samba Clube, Variante, DJ Dolores & Aparelhagem, Eddie e Mundo Livre S/A.

A Academia da Berlinda nasceu como banda brega e cresceu acrescentando composições próprias aos shows. Daí para o primeiro disco foi um passo. O disco foi lançado este ano e saiu fresquinho do forno.

A banda vem experimentando novas canções para fazer dançar agarradinho, numa mistura de ska, rumba, salsa, cumbia, merengue, guaracha, samba de matuto, e outros ritmos brasileiros.

O disco conta com a participação de alguns ilustres da cena pernambucana, como Jorge DuPeixe, Fred 04 e China.

2007 Academia da Berlinda

1. Academia da berlinda
2. Ciranda enrustida
3. Cumbia do lutador
4. Nague
5. Ivete
6. Comandante
7. Envernizado
8. Bela vista
9. Brega Francês
10. Se ela gostar
11. Mama me queira
12. O sonho e a dor
13. Academia da berlinda (Remix)

BAIXE GRÁTIS EM: http://sharebee.com/a5956552

Se gostar, compre o CD: Ligue para (81) 91530-9789, ou mande um e-mail para