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domingo, 19 de agosto de 2012

#Mídia YouTube terá canal de jornalismo investigativo

O Centro de Reportagem Investigativa (CIR, na sigla em inglês) anunciou nesta quinta-feira (02/08) o “I Files”, um canal exclusivo de jornalismo investigativo no YouTube. A novidade vai ao encontro dos planos do YouTube em investir em conteúdo original para competir com as televisões abertas; e com as pressões da Kinight Foundation, que pede por jornalismo investigativo independente da mídia tradicional.


O canal contará com o apoio e trabalho de veículos de peso como o The New York Times, Al-Jazeera, BBC, ABC e INN, mas também com o jornalismo produzido por cidadãos comuns. A receita obtida com o projeto será dividida com os parceiros de conteúdo.

Futuramente, o I Files deverá firmar parcerias com escolas de jornalismo a fim de realizar concursos para os estudantes produzirem suas próprias matérias. As melhores serão selecionadas e divulgadas no canal.

“O alcance de uma história é muito mais vasto com a internet, e uma grande história tem o potencial de tornar-se viral”, escreveu Julia B. Chan, coordenadora de engajamento do CIR, no portal BayCitizen. “O I Files será a vanguarda dos novos modelos emergentes de jornalismo sendo produzidos, consumidos e compartilhadas”, conclui Chan.


Quem quiser acompanhar o projeto, pode fazê-lo pelo canal no YouTube, Facebook, Twitter, Tumblr, Google+ e Pinterest.

Jornalismo cidadão

Projeto de Excelência em Jornalismo do Pew Research Center, uma organização de mídia baseada em Washington descobriu que o YouTube não para de crescer como plataforma de jornalismo cidadão.

A pesquisa examinou o site de vídeos por 15 meses e descobriu que mais de um terço dos vídeos mais assistidos foi produzido de forma amadora, por pessoas comuns que vivenciaram notícias ou que estiveram em situações de conflito.

"Existe uma nova forma de jornalismo em vídeo nesta plataforma. É um novo relacionamento entre empresas de mídia e cidadãos, mais múltiplo e dinâmico do que já vimos em outras plataformas", opina Amy Mitchel, diretora do Pew Research Center.

A pesquisa completa pode ser acessada aqui.

Fonte: Olhar Digital, em 02/08/2012

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