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domingo, 18 de novembro de 2012

#Literatura Livro relata como a Folha faz ficção em lugar de jornalismo

Está nas livrarias a obra “A Ditadura Continuada”, de Jackson Ferreira de Alencar (Editora Paulus). O livro relata fatos, factóide e partidarismos da imprensa na eleição de Dilma Rousseff. Foi a vitória da ficção contra o jornalismo. Na verdade, pura manipulação da mídia em processos eleitorais. Virou regra.


No dia 5 de abril de 2009, a Folha de S. Paulo publicou à guisa de informação inédita uma reportagem sobre a suposta atuação da então pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff, numa tentativa de seqüestro do ex-ministro do governo, Felfim Netto.

A ação jamais executada teria sido plenajada pelo grupo de resistência à ditadura ao qual Dilma pertenceu na juventude. Com o “furo”, a reportagem divulgou fac-símile da ficha da alegada “terrorista”/assaltante de bancos”, documento cuja proveniência seriam os arquivos do DEOPS.

A farsa começou a cair após 16 dias de sua publicação, quando o veículo admitiu que a tal ficha havia sido enviada por e-mail. Laudos técnicos desmontaram o teatro.

Jackson Ferreira de Alencar aprofunda o caso e ressalta o papel dos sites e blogs que puseram a cru as inconsistências da peça montada pelo jornal.


Sinopse
A ditadura continuada - Fatos, factoides e partidarismo da imprensa na eleição de Dilma Rousseff - Jakson de Alencar,org
A obra relembra que o golpe militar e a maior parte do regime tiveram o apoio da mídia, mostrando que a continuidade dos laços da imprensa com o autoritarismo apareceu de maneira clara quando Dilma Rousseff, uma ex-militante da resistência à ditadura, concorreu à presidência do país. Com esse viés, o título analisa, além do caso da ficha falsa e seus desdobramentos, a pré-campanha e a operação segundo turno daquelas eleições. Além do olhar crítico em relação à postura da grande mídia, o livro destaca a atuação positiva de muitos blogues que fizeram contrapontos e derrubaram versões produzidas pela mídia politicamente conservadora, enfraquecendo a forma autoritária de cobertura da eleição.

Fonte: Luis Nassif Online e Revista Carta Capital

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