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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novidades científicas legais!!

Galera,

Selecionei algumas matérias que achei interessante que envolvem novidades na área de Ciências!!

Para quem curte, divirta-se!!!

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Planeta X pode ter sido detectado por sonda da NASA

Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/02/2011

Planeta X pode ter sido detectado
Concepção artística de um planeta muito distante do Sol, cuja existência poderá ser confirmada pela análise dos dados do Telescópio WISE, da NASA.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

FAQ do Planeta X

O observatório espacial WISE, da NASA, pode ter encontrado um quase mitológico Planeta X, um filho rebelde do Sol que prefere viver bem longe de casa.

Embora tenha sido lançado com a expectativa de encontrar uma Estrela X, parece que o Planeta X parece ser um achado mais provável da sonda.

O observatório WISE já terminou sua coleta de dados e atualmente está em hibernação no espaço, à espera de um possível uso futuro, enquanto os cientistas trabalham sobre os dados.

Uma divulgação preliminar das primeiras 14 semanas de dados está prevista para Abril de 2011, e a versão final da pesquisa completa está prevista para março de 2012.

Contudo, nesta semana, a NASA divulgou uma sugestiva coleção de perguntas e respostas sobre a teoria do Planeta X.

A reportagem se refere a um artigo de John Matese e Daniel Whitmire, onde os cientistas defendem que os dados coletados pelo WISE podem ter registrado o Planeta X, que eles chamam de Tique (Tyche), a irmã boazinha da deusa Nêmesis.

Telescópio WISE

WISE é um telescópio que enxerga o universo em infravermelho. Seu nome é uma sigla para Wide-field Infrared Survey Explorer - pesquisa exploratória em infravermelho com visão de campo largo, em tradução livre.

Lançado em dezembro de 2009, ele escaneou uma vez e meia o céu inteiro em quatro comprimentos de onda do infravermelho, capturando mais de 2,7 milhões de objetos no espaço, de galáxias distantes até asteroides e cometas relativamente próximos à Terra.

Como continuava em boa saúde ao final dessa que era sua missão primária, o WISE completou uma missão estendida, na qual foi feita uma varredura completa do cinturão de asteroides, e duas varreduras completas do universo mais distante, em duas faixas de infravermelho.

Até agora, contam entre as descobertas da missão vários corpos celestes anteriormente desconhecidos, incluindo uma estrela uma anã marrom ultrafria, 20 cometas, 134 objetos próximos da Terra (NEOs), mais de 33.000 asteroides no cinturão principal entre Marte e Júpiter e até um belíssimo pássaro celeste.


Planeta X pode ter sido detectado
Escondido nos dados captados pelo telescópio WISE, os astrofísicos acreditam estar um planeta joviano desconhecido, em uma longa órbita ao redor do Sol. Aqui, a Via Láctea observada em infravermelho. [Imagem: NASA]

Planeta X

Alguns astrônomos afirmam que pode existir um enorme planeta, maior do que Júpiter, orbitando o Sol, mas com uma órbita tão distante que o colocaria dentro de uma estrutura chamada Nuvem de Oort.

A Nuvem de Oort é ela própria uma estrutura hipotética, uma espécie de depósito que os astrônomos acreditam ser a fonte de todos os cometas que atravessam o Sistema Solar.

Veja abaixo os esclarecimentos divulgados pela NASA, na forma de um FAQ do Planeta X.

Quando os dados do WISE poderão confirmar ou descartar a existência do hipotético planeta Tique?

É muito cedo para saber se os dados do WISE confirmam ou descartam um objeto grande na Nuvem de Oort. Serão necessárias análises ao longo dos próximos dois anos para determinar se realmente o WISE detectou esse mundo ou não.

As primeiras 14 semanas de dados, que serão divulgadas em Abril de 2011, provavelmente não serão suficientes. O levantamento completo, com divulgação prevista para Março de 2012, deverá proporcionar mais informações.

Depois que os dados do WISE forem totalmente processados, liberados e analisados, a hipótese da existência de Tique, feita por Matese e Whitmire, poderá então ser testada.

É certeza que o WISE teria observado tal planeta, se ele existir?

É provável, mas não uma conclusão definitiva, que o WISE poderia confirmar ou não se Tique existe.

Como o WISE examinou o céu inteiro uma vez, e depois cobriu o céu inteiro novamente em duas de suas bandas infravermelhas seis meses depois, ele poderia ver uma mudança na posição aparente de um grande planeta na nuvem de Oort, nesse período de seis meses.

As duas bandas utilizadas na segunda varredura do céu foram escolhidas para identificar estrelas frias muito pequenas - as anãs marrons - que são muito parecidas com planetas maiores do que Júpiter, como se supõe que Tique seria.

Se Tique existe de fato, por que teria levado tanto tempo para encontrarmos um outro planeta do nosso Sistema Solar?

Tique seria muito frio e com um brilho tênue demais para que um telescópio de luz visível pudesse captá-lo.

Telescópios sensíveis na faixa do infravermelho podem captar o brilho de um objeto assim, se estiver olhando na direção certa.

O WISE é um telescópio sensível de infravermelho que olha em todas as direções.

Por que o planeta hipotético é chamado de Tique, e por que escolher um nome grego quando os nomes de todos os outros planetas derivam da mitologia romana?

Na década de 1980 foi sugerida a existência de um companheiro diferente do Sol.

Propôs-se que esse objeto, batizado com o nome da deusa grega Nêmesis, explicaria as extinções em massa periódicas na Terra.

Nêmesis teria uma órbita altamente elíptica, perturbando os cometas na Nuvem de Oort aproximadamente a cada 26 milhões de anos, enviando uma chuva de cometas em direção ao interior do Sistema Solar.

Alguns desses cometas teriam se chocado com a Terra, causando resultados catastróficos para a vida.

Análises científicas mais recentes já não dão apoio à ideia de que as extinções na Terra acontecem em intervalos regulares. Assim, a hipótese de Nêmesis não é mais necessária.

No entanto, é possível que o Sol tenha um companheiro distante, nunca visto, em uma órbita mais circular, com um período de alguns milhões de anos - que não causaria efeitos devastadores para a vida na Terra.

Para distinguir esse objeto da malévola Nêmesis, os astrônomos escolheram o nome de sua benevolente irmã na mitologia grega, Tique.

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ESA lança mapa-múndi mais preciso já feito

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/12/2010

ESA lança mapa-múndi mais preciso já feito
Mapas da cobertura terrestre são úteis no estudo dos efeitos das mudanças climáticas, da conservação da biodiversidade e da gestão dos recursos naturais.[Imagem: ESA/Université Catholique de Louvain]

Cobertura terrestre

A Agência Espacial Europeia anunciou o lançamento de uma nova versão do seu mapa-múndi, o GlobCover, ou "mapa global de cobertura terrestre".

Segundo a agência, o novo GlobCover, que atualiza a versão original, lançada em 2005, tem a melhor resolução já obtida até hoje para um mapa dessa natureza.

O mapa-múndi foi produzido com dados coletados pelo Espectrômetro de Média Resolução do satélite Envisat durante 12 meses seguidos, de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2009. Esse espectrômetro tem uma resolução de 300 metros.

O programa utilizado para transformar os dados do espectrômetro na imagem de um mapa-múndi foi desenvolvido pelas empresas Medias France e Brockmann Consult.

Download gratuito

Esses mapas são úteis no estudo dos efeitos das mudanças climáticas, da conservação da biodiversidade e da gestão dos recursos naturais.

As legendas do mapa adotam o Sistema de Classificação de Cobertura Territorial da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês).

A versão anterior do mapa, o GlobCover 2005, foi baixada por cerca de 8.000 usuários.

As informações para baixar o novo GlobCover estão disponíveis, em inglês, no endereço http://ionia1.esrin.esa.int.

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Última fronteira intocada da Terra prestes a ser alcançada

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/01/2011

Mistérios do Lago Vostok prestes a serem revelados
O que pode haver no ambiente intocado do Lago Vostok ninguém sabe, mas as especulações incluem formas de vida únicas, que evoluíram de forma independente. [Imagem: SCAR]

Vidas desconhecidas

Se algum ambiente da Terra ainda pode ser considerado totalmente intocado, este é o caso do Lago Vostok.

Até hoje "visto" apenas por radar, o lago está escondido nas profundezas da Antártica, coberto por uma camada de 4 quilômetros de gelo.

Os cientistas acreditam que ele está assim, selado e isolado do restante do macroambiente terrestre, aí incluída a atmosfera, há pelo menos 14 milhões de anos.

O que pode haver lá ninguém sabe, mas as especulações incluem formas de vida únicas, que evoluíram de forma independente.

O fato é que, o que quer que viva no Lago Vostok, são organismos muitos antigos - ou, quem sabe, formas de vida totalmente desconhecidas.

Preservação

Mas esse suspense não vai durar por muito tempo.

O Secretariado do Tratado da Antártica, o organismo supranacional que cuida da preservação do continente, autorizou a primeira captura direta de uma amostra de água do Lago Vostok.

Os pesquisadores do instituto russo AARI (Arctic and Antarctic Research Institute) já estão a postos, e esperam que sua perfuratriz atinja o até agora insondável Lago Vostok ainda em Janeiro.

A grande preocupação do Secretariado era evitar qualquer contaminação das águas intocadas do lago.

A autorização foi dada depois que os russos idealizaram uma técnica de exploração bastante engenhosa, em que a pressão da água do próprio lago irá empurrar todo o aparato de perfuração para cima, congelando-se em seguida e selando novamente o Lago Vostok.

Na verdade, a proposta foi feita em 1998. Seguiram-se etapas exaustivas em que especialistas questionavam cada chance de erro do procedimento proposto pela equipe. Mas parece que eles conseguiram convencer a todos.

Fronteira desconhecida

Agora que a autorização foi dada, os pesquisadores russos, sediados na estação que também leva o nome de Vostok, correm contra o tempo, à medida que se aproxima o fim da estação de pesquisas na Antártica.

Segundo Valery Lukin, do AARI, a base do novo poço está agora a 3.650 metros, mais ou menos 100 metros acima do lago.

"Nós primeiro vamos usar uma broca mecânica e [a mistura tradicional de] freon e querosene para atingir 3.725 metros. Então, uma nova cabeça de perfuração termal especialmente desenvolvida, usando um fluido limpo à base de óleo de silicone e equipada com uma câmera, vai passar pelos últimos 20 a 30 metros de gelo."

Embora o Lago Vostok seja bem conhecido a partir de dados sismológicos e de radar, essas informações não são precisas o suficiente para determinar exatamente a que profundidade está a fronteira entre o gelo e a superfície líquida do lago.

Mistérios do Lago Vostok prestes a serem revelados

O gigantesco lago subglacial está a quase quatro quilômetros abaixo da estação russa Vostok, de onde a saída é bem sinalizada, embora os caminhos sejam longos. [Imagem: I.E.Frolov/AARI]

Segundo Lukin, em entrevista ao jornal The Voice of Russia, os métodos geofísicos utilizados têm uma margem de erro de 20 metros.

"Assim, a fronteira gelo-água pode estar localizada entre 3.730 e 3.770 metros. Nós esperamos, mas não temos certeza que será possível, alcançar o lago durante esta estação Antártica, porque não podemos avançar mais do que 4 metros por dia, dadas as circunstâncias," relatou.

Com isso, os cientistas não conseguem prever com exatidão quando seu mecanismo automático entrará em ação e trará à superfície as amostras tão esperadas, uma verdadeira cápsula do tempo, isoladas da atmosfera e da biosfera terrestre por milhões de anos.

"Naturalmente, será um excelente material natural para desenvolver tecnologias, resolver problemas de engenharia e conduzir experimentos voltados para a busca de vida em outros planetas do Sistema Solar," completou Lukin.

Lagos na Antártica

O glaciologista russo Igor Zotikov foi o primeiro a propor a existência de lagos abaixo da superfície da Antártica.

Ele estimou que o calor do solo da Antártica fundiria o gelo, e a grossa camada de gelo acima funcionaria como uma espécie de garrafa térmica, fazendo com que a água em estado líquido se acumulasse.

Mais tarde, dados sísmicos e de radar confirmaram a existência de um gigantesco lago abaixo da estação russa Vostok. O lago, que herdou o nome da estação, tem 20 mil quilômetros quadrados de área e uma profundidade de 740 metros de água líquida.

Atualmente já são conhecidos mais de 150 desses lagos subglaciais.

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