Esse é um artigo de um ex-professor meu, na faculdade em Santos (SP), com quem muito briguei - ele também perdeu muitos fios de cabelo comigo! re, re, re... - mas a quem nutro enorme respeito e consideração sobre quem é e sobre o que fez em sua vida. Parabéns, Dirceu! WEsse seu texto merece ser resgatado, sempre!!!
(*) Dirceu Fernandes Lopes
Num país que tem 25 milhões de miseráveis, vivendo no patamar mais baixo da pirâmide social, ser jornalista não é apenas informar, denunciar, formar, é principalmente um exercício diário de inteligência e prática cotidiana de caráter. É ter a capacidade de se indignar contra as injustiças, de não aceitar as coisas como elas são, de informar para transformar.
O jornalista não muda o mundo, mas pode ajudar a melhorar. Sempre é bom ajudar alguém com aquilo que a gente escreve. Deve ser solidário, estar ligado no mundo, não ter preconceitos, ser ético, ter atenção constante nos acontecimentos.
É fundamental que o estudante de Jornalismo tenha consciência de que essa não é uma carreira para auto-promoção, mas para promoção do bem-estar da comunidade, da sociedade e do mundo. É importante que ele se conscientize que sua futura profissão pode ajudar na construção de uma sociedade mais justa, mais feliz.
Não pode esquecer nunca que o Jornalismo não é apenas uma profissão, um meio de sobreviver, mas "uma opção de vida", como destaca o jornalista Ricardo Kotscho. Como um contador de histórias, deve escrever a matéria com fidelidade e sensibilidade. Não pode se entregar a acomodação da pauta. Deve tentar sempre.
"O estudante de Jornalismo só deve entrar na profissão, ser repórter, se isso for irreversível, se não houver outro jeito de ganhar a vida, se alguma força maior o empurra para isso", reforça Kotscho. Deve ser um eterno garimpeiro dos fatos e manter as antenas ligadas dia e noite, onde estiver. A gente só é jornalista 24 horas por dia. A missão do jornalista é contar os fatos que viu, relatar a realidade. Deve estar sempre comprometido consigo mesmo, com o leitor e com a verdade.
O futuro jornalista deve lembrar sempre que a função do comunicador social é a do servidor público. Deve sentir uma clara e autêntica vocação de servir e contribuir com sua atividade para uma sociedade mais sadia. Se uma de suas funções é fiscalizar os poderes públicos, não deve esquecer que a denúncia pela denúncia não leva a nada. A checagem de informação é indispensável para evitar a destruição dos seres humanos como aconteceu na Escola Base. Caso contrário, o jornalista estará "brilhando" em meio a uma sociedade cada vez mais decadente, podre e que valoriza menos a vida, porque é através dos olhos do jornalista que a sociedade vê a sua vida. Ele deve OLHAR COM OS OLHOS DE VER.
Responsabilidade é essencial para o repórter que tem a credibilidade como seu maior patrimônio. Assim, e somente assim, consciente de sua função social, comprometido com se tempo e sua gente, o jornalista tem condições de mudar o mapa da exclusão social do país.
O jornalista não muda o mundo, mas pode ajudar a melhorar. Sempre é bom ajudar alguém com aquilo que a gente escreve. Deve ser solidário, estar ligado no mundo, não ter preconceitos, ser ético, ter atenção constante nos acontecimentos.
É fundamental que o estudante de Jornalismo tenha consciência de que essa não é uma carreira para auto-promoção, mas para promoção do bem-estar da comunidade, da sociedade e do mundo. É importante que ele se conscientize que sua futura profissão pode ajudar na construção de uma sociedade mais justa, mais feliz.
Não pode esquecer nunca que o Jornalismo não é apenas uma profissão, um meio de sobreviver, mas "uma opção de vida", como destaca o jornalista Ricardo Kotscho. Como um contador de histórias, deve escrever a matéria com fidelidade e sensibilidade. Não pode se entregar a acomodação da pauta. Deve tentar sempre.
"O estudante de Jornalismo só deve entrar na profissão, ser repórter, se isso for irreversível, se não houver outro jeito de ganhar a vida, se alguma força maior o empurra para isso", reforça Kotscho. Deve ser um eterno garimpeiro dos fatos e manter as antenas ligadas dia e noite, onde estiver. A gente só é jornalista 24 horas por dia. A missão do jornalista é contar os fatos que viu, relatar a realidade. Deve estar sempre comprometido consigo mesmo, com o leitor e com a verdade.
O futuro jornalista deve lembrar sempre que a função do comunicador social é a do servidor público. Deve sentir uma clara e autêntica vocação de servir e contribuir com sua atividade para uma sociedade mais sadia. Se uma de suas funções é fiscalizar os poderes públicos, não deve esquecer que a denúncia pela denúncia não leva a nada. A checagem de informação é indispensável para evitar a destruição dos seres humanos como aconteceu na Escola Base. Caso contrário, o jornalista estará "brilhando" em meio a uma sociedade cada vez mais decadente, podre e que valoriza menos a vida, porque é através dos olhos do jornalista que a sociedade vê a sua vida. Ele deve OLHAR COM OS OLHOS DE VER.
Responsabilidade é essencial para o repórter que tem a credibilidade como seu maior patrimônio. Assim, e somente assim, consciente de sua função social, comprometido com se tempo e sua gente, o jornalista tem condições de mudar o mapa da exclusão social do país.
(*) Dirceu Fernandes Lopes, à época era Prof. Da LACOS / UniSantos e ECA/USP.
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