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sábado, 8 de dezembro de 2007

A Verdade sobre a Batalha das Toninhas

A participação do Brasil na Primeira Guerra Mundial é um incidente pouco conhecido e, em termos do Conflito, de pequenas conseqüências. Contudo, deu-se em um momento delicado de nossa história e inseriu-se dentro de uma proposta de se obter uma maior participação nacional nos negócios mundiais, de forma que teve uma relativa importância local.

Conflitos diversos ocorrido entre o governo alemão e o brasileiro (INDICADO!!!! vejam a história completa, um pouco longa, mas bastante curiosa, no sítio Grandes Guerras, no endereço: http://www.grandesguerras.com.br/artigos/text01.php?art_id=68), levaram o país a criar a Divisão Naval em Operações de Guerra (D.N.O.G.), além de ter sido declarado o Estado de Sítio nos estados do Sul (com numerosos imigrantes estrangeiros) e no Rio de Janeiro e São Paulo, por causa das agitações operárias.

A iniciativa da criação de uma divisão naval tinha sido apresentada pelo Brasil na conferência de Paris, no final de novembro de 1917, com a oferta de dos dois cruzadores leves (Bahia e Rio Grande do Sul) e de quatro contra-torpedeiros, para operar no circuito Dacar-São Vicente-Gibraltar. Aceita a oferta, a Divisão foi criada em 30 de janeiro de 1918, com do citados cruzadores e os contra-torpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina, sob o comando do contra-almirante Pedro Max Fernando de Frontin. Este pediu a cessão de um navio para servir de tender, tendo-lhe sido designado o Belmonte (ex-alemão Valesia), armado como cruzador auxiliar. Finalmente, o rebocador Laurindo Pita (hoje preservado como navio-museu no Rio de Janeiro) completava a DNOG, com um efetivo total de 1502 homens: 75 oficiais de armada, 4 médicos, 50 oficiais de máquinas, 5 oficiais comissários (intendentes), um farmacêutico, um dentista, um capelão, um sub-maquinista, 41 sub-oficiais, 43 mecânicos, 4 auxiliares de fiel, 702 marinheiros, 481 foguistas, 89 taifeiros, um padeiro e três barbeiros.

Mas a formação da flotilha brasileira sofreu de uma série de problemas, desde o início. Os navios brasileiros, lançados ao mar em 1910, não estavam equipados para a guerra anti-submarina: não tinham hidrofones para detecção de embarcações submersas e não havia calhas especializadas para o lançamento de bombas de profundidade. Além disso, os navios eram movidos por máquinas a vapor queimando carvão, o que exigia um número elevado de foguistas e demandava reabastecimentos constantes, fator agravado pelo pequeno porte de todas as embarcações – os contra-torpedeiros tinham somente 600 toneladas e um raio de ação muito limitado, exigindo constantes transferências de carvão, atividade muito complicada de ser feito em alto-mar. Finamente, devido à própria Guerra, que impedia o fornecimento de peças de reposição, as caldeiras dos cruzadores precisavam ser reparadas, o que não pode ser feito no Brasil.

Em Dacar, onde a Divisão chegou em 26 de agosto, após sucessivas paradas na rota, os navios receberam ordens de operar na área de Cabo Verde, até então só patrulhada – de forma inadequada – por duas canhoneiras inglesas. Os problemas, entretanto, continuavam. O vírus da gripe espanhola, adquirido em Freetown, começou a causar baixas (no final, a DNOG perderia 110 mortos e 140 incapacitados pela doença: 17% do seu efetivo total). Somava-se a isso os problemas mecânicos, que imobiliziram os dois cruzadores e um dos contra-torpedeiros, o que certamente reduziu em muito a eficácia de ação da Divisão.

Após algum tempo, nossos navios receberam ordens dos ingleses para seguirem para Gibraltar. E ali aconteceu um fato MUITO engraçado: a “batalha das toninhas”, quando um cardume destes peixes foi confundido com o rastro de um periscópio, fazendo com que o Bahia disparasse seus canhões contra os peixes. Um vídeo circula na Internet com uma aula de história em cursinho, proferida por um Prof. Carlão. (INDICADO!!!! Vejam o vídeo em http://videos.uol.com.br/video/aula-professor-carlao-a-batalha-das-toninhas-1a-guerra-040260D4914346. NÃO PERCAM!!! Muito engraçado!!!!!). Um outro incidente foi um ataque de canhões, feito pelo contra-torpedeiro Piauí contra o caça-submarinos 190 da marinha norte-americana, confundido com um submarino devido às suas pequenas dimensões, felizmente sem causar danos ao navio aliado, que logo se identificou.

FONTES:

http://www.grandesguerras.com.br/artigos/text01.php?art_id=68

http://videos.uol.com.br/video/aula-professor-carlao-a-batalha-das-toninhas-1a-guerra-040260D4914346

7 comentários:

Anônimo disse...

Mais engraçado ainda é chamar golfinhos de peixes!

Anônimo disse...

AUHauhua
Fique quieto seu idiota! =]

Edo Fragoso disse...

"a “batalha das toninhas”, quando um cardume destes 'peixes' [...]"
toninha agora é peixe desde quando?!

noax disse...

Toninha é peixe e tem professor de história que chama de "foca", lol.

Unknown disse...

Pode ser peixe ou a porra q for.. mas q o Brasil passou vergonha nessa guerra , passou e muito feio

Unknown disse...

Pode ser peixe ou a porra q for.. mas q o Brasil passou vergonha nessa guerra , passou e muito feio

Anônimo disse...

Não passou vergonha não. Isso é normal em uma época que não havia os instrumentos de navegação como hj tinha que atirar e conferir depois. Na guerra das Malvinas os ingleses mataram duas baleias pensado ser submarinos argentinos