Procurando....

domingo, 14 de abril de 2013

Três discos da fase psicodélica de Ronnie Von serão relançados em vinil

No fim dos anos 60, início dos anos 70, Ronnie Von fugiu do estereótipo de bom moço, do "Príncipe" que conquistava o público feminino pelos olhos claros. Ele seguiu por um caminho psicodélico, hoje em dia raro de se encontrar em vinil. Para embarcar na comemoração do Record Store Day, no dia 20 de abril, a Polysom decidiu reeditar três álbuns clássicos da discografia de Ronnie, justamente algumas das pérolas dessa fase.


domingo, 6 de janeiro de 2013

#Música Pedro Alexandre Sanches: O silêncio de Leci Brandão

Matéria publicada originalmente na Revista Caros Amigos, em outubro de 2011. Ao final, tem atalho para obter o CD!

“Deixa ele assumir, deixa ele transar, deixa ele amar/ é melhor/ do que ele sacar de uma arma/ pra nos matar.” Os versos eram contundentes, até porque tratavam simultaneamente de dois temas explosivos, e à época pouquíssimo mencionados no Brasil: racismo e homofobia.

#Literatura Izaías Almada e a "Sucursal do Inferno"

Igrejas que mercantilizam a fé; veículos de comunicação a exclusivo serviço de interesses econômicos e políticos; organismos policiais que mantêm um pé na barbárie; políticos que voltam às costas para o ideário que os elegeram atirando-se inescrupulosamente nos jogos de poder; corrupção, falcatruas, caixa dois, crimes variados, desmandos.



domingo, 18 de novembro de 2012

#Música A histórica polêmica musical entre Noel Rosa e Wilson Batista

Eu tenho orgulho em ser tão vadio!” – cantava Sylvio Caldas, acompanhado pelo conjunto Diabos do Céu de Pixinguinha, no lado B de uma bolacha de 78 rotações por minuto lançada pela Victor em outubro de 1933. O samba, chamado “Lenço no pescoço” e assinado por um obscuro Mário Santoro, era um delicioso autorretrato de um malandro carioca – do figurino (chapéu do lado, tamanco arrastando, lenço no pescoço, navalha no bolso) à ideologia (“eu vejo quem trabalha andar no miserê”, “eu sou vadio porque tive inclinação”).


#Mundo Em Palmasola, se falar o bicho pega, se calar o bicho come

Um muro alto e quatro horas de fila me separam do interior de um dos maiores presídios da Bolívia, onde vivem mais de 4.400 pessoas. A temperatura passa dos 35oC e o chão de areia aumenta o desconforto das muitas mulheres que esperam ali e tentam dar conta de seus sapatos de saltos altos, crianças pequenas e sacolas. Não é dia de visitas no Centro de Rehabilitación Santa Cruz Palmasola na cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolivia. Ainda assim, elas esperam pacientemente pelo encontro com seus companheiros. Sabem que o passe será liberado com o pagamento de dez pesos bolivianos (cerca de 3 reais) aos policiais.