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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Teatro Mágico no sertão de Pernambuco

O grupo paulistano Teatro Mágico é único! Música, letra, figurinos, cenário... Tudo isso convergindo, formando um caleidoscópio da música brasileira! Esse vídeo abaixo foi gravado no último dia 2 de setembro, durante o Festival Pernambuco Nação Cultural - Agreste Central, em Gravatá. E ainda tem a participação mais que especial do enorme Silvério Pessoa! Divirtam-se!!!

sábado, 17 de setembro de 2011

Segunda (19): Livro recoloca pensamento de Paulo Freire sobre comunicação

Paulo Freire faria 90 anos em setembro de 2011 e para homenageá-lo, a Editora Fundação Perseu Abramo em co-edição com a Editora da UnB vai relançar o livro "Comunicação e cultura: as ideias de Paulo Freire", escrito por Venício A. de Lima.

A partir da análise da obra de Paulo Freire e de muitas horas de conversa com o educador, Venício finalizou a sua tese de doutoramento, defendida em 1979 e que foi adaptada para a primeira edição do livro. Trinta anos depois, a obra é relançada revista e com nova introdução, apresentando a atualidade do pensamento daquele que é reconhecido como o mais importante educador brasileiro. A atualidade dos temas aos quais Freire se dedicava como o direito do cidadão à comunicação o coloca lado-a-lado com pensadores atuais.



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Paraísos Artificiais

Na calçada em frente à pequena loja em Lisboa, de manhã bem cedo, o grupo de rapazes e moças vestidos como se ainda não tivessem ido dormir chama a atenção. Dentro da loja, prateleiras com apetrechos para fumar maconha e embalagens coloridas de “incensos” variados também chamam a atenção. Blends (misturas) de ervas para relaxar, dizem os rótulos. Há ainda produtos à base de cogumelos e plantas alucinógenas. Trata-se de uma smartshop, espécie de mercadinho especializado em drogas sintéticas, um negócio que floresce em toda a Europa.


Enquanto o Brasil discute a liberação da maconha, a Europa busca formas de lidar com o crescente e variado consumo de substâncias sintetizadas em laboratório. Foto: Evert Elzinga


Pop star… no Japão

Em 2004, uma oportuna gripe tornou o paulistano Ricardo Cruz ídolo das músicas japonesas de animes. Por Ricardo Carvalho. Foto: Olga Vlahou
O paulistano Ricardo Cruz, 29 anos, tornou-se um pop star japonês graças a um resfriado. Em 2004, um grupo de cantores de anime songs- – gênero das músicas de desenhos como Dragon Ball Z e Cavaleiros do Zodíaco – veio a São Paulo para uma participação especial na segunda edição do Anime Friends, hoje o maior evento de cultura pop oriental da América Latina. No único ensaio antes da apresentação, que contou com a presença do maior ícone de anime songs- no Japão, Hironobu Kageyama, uma das vocalistas estava gripada e preferiu poupar-se para o show. Cruz, fluente em japonês, conhecia as letras; assumiu o microfone e surpreendeu todos. No fim, Kageyama quis saber um pouco mais sobre o rapaz, descendente de italianos e portugueses, mas fanático pela cultura japonesa. Kageyama convidou-o a gravar uma fita demo com a música tema dos Abarangers, uma espécie de precursor dos bem mais famosos no Brasil Power Rangers. Ao receber a fita, o músico japonês de 50 anos a inscreveu num concurso para eleger o novo integrante do Jam Project (Japanese Animationsong Makers), o mais famoso grupo de anime songs do mundo, criado em 2000 e do qual Kageyama é líder. “Ele (Kageyama) ia me avisando que eu estava entre os dez finalistas, depois entre os cinco e, um dia, me ligou para dizer que eu tinha vencido”, diz Cruz. No ano seguinte, o novo integrante viajou para o Japão, conheceu os outros cinco músicos e gravou diversas trilhas para o projeto. Desde então, vai ao menos uma vez por ano ao país participar de turnês e da produção de discos. Até agora, ele compôs duas músicas para o grupo, sendo uma em português.
Em São Paulo, Cruz (acima) divide uma quitenete com os bonecos dos personagens que marcaram sua infância. Foto: Olga Vlahou
A porta de entrada de Cruz para a indústria fonográfica de anime songs pode ter sido um conveniente resfriado. Entretanto, sua bagagem cultural sobre o universo nipônico é extensa e de longa data. No início dos anos 1990, a extinta TV Manchete trouxe ao Brasil uma leva renovada de programas de super-heróis japoneses. Com 10 anos na época, Cruz passava as manhãs assistindo a títulos como Changeman, Jaspion e Jiban. “Eu me deslumbrava com os ideogramas japoneses que apareciam nas aberturas e os copiava todos nos cadernos da escola”, revela. Com o passar dos anos e a diversificação dos programas japoneses exibidos no Brasil, o interesse aumentou. Durante a adolescência, Cruz passava os fins de semana numa biblioteca de mangás – os quadrinhos orientais – na Vila Mariana e em videolocadoras da Liberdade especializadas em programação japonesa. “Eu tinha cadastro em praticamente todas. Chegava a alugar até talk shows e programas de auditório para tentar entender a língua.” Foi também na Liberdade que ele frequentou as exibições de animês (desenhos japoneses) na gibiteca Henfil, que ocorriam todo terceiro domingo do mês. “Eu quase repeti o segundo ano do colegial por matar aula para ir à Liberdade.” Aos 17 anos, incentivado pelo pai, Cruz conseguiu uma vaga para um intercâmbio pelo Rotary Club no estado japonês de Tochigi, a 100 quilômetros de Tóquio. No equivalente ao terceiro ano do ensino médio brasileiro, a principal atividade de lazer dos alunos era passar as tardes em karaokês. “Cantávamos principalmente anime songs e algumas pessoas vinham me dizer que gostavam da minha voz, mas eu nunca pensei que isso seria mais do que um hobby.” Ainda no Japão, ele foi a três apresentações do show Superhero Spirit, do qual Hironobu Kageyama participou. O músico é nacionalmente reconhecido por ter gravado as aberturas originais de séries como Dragon Ball Z, Changeman e Cavaleiros do Zodíaco.
No Japão, ao lado do padrinho musical Kageyama (à dir.)
De volta ao Brasil, em 2000, Cruz encontrou na explosão de produtos ligados à cultura japonesa um trabalho. Na Conrad, editou as revistas Pokémon Club e traduziu mangás lançados no País. Na mesma época, participou do AnimeCon, o primeiro grande evento de cultura pop nipônica no Brasil. Nele, ainda de maneira amadora, realizou pequenos shows. Em 2003, mediante uma parceria com o empresário Takashi Tikasawa, ajudou a organizar o primeiro Anime Friends, que possibilitou a vinda de Kageyama, além de outras figurinhas carimbadas no Japão, como Akira Kushida, cantor de Jiban e Jiraiya, e o ator Hiroshi Watari. “Foi a primeira vez que os fãs brasileiros tiveram contato com cantores japoneses. Em dois dias de evento, vieram mais de 18 mil pessoas.”
Único estrangeiro do grupo, Cruz orgulha-se por ser uma "ponte entre culturas"
Por morar no Brasil, a presença de Cruz no Jam Project é encarada como uma participação especial. Ele se orgulha por representar uma “ponte entre as duas culturas”. Ao escolher um brasileiro como novo integrante, o projeto reconheceu a forte presença dos animes no Brasil, país com a maior colônia de imigrantes japoneses do mundo. “Ao lado dos Estados Unidos, o Brasil é o país que mais tem tradição e que mais consome cultura pop japonesa.” O maior desafio da participação no Jam Project foram as apresentações realizadas na Arena Budokan, em 2009 e 2010. Localizada em Tóquio e com capacidade para 14 mil espectadores, a arena é famosa por ter recebido shows dos Beatles e Bob Dylan. “Durante o show, com a preocupação de não poder errar, de ter de decorar as letras e lembrar as marcações no palco, eu não consegui ter noção da proporção daquilo tudo.” Outro ponto que o surpreendeu é a relação com os fãs. Ao contrário do completo anonimato no Brasil, Cruz e os demais integrantes do Jam são recebidos com entusiasmo em estações de trem durante as turnês. “Os japoneses têm uma cultura de cozinhar para as pessoas que admiram. Sempre que a gente chega em uma cidade nova, vem um fã me entregar bolos, biscoitos etc.”
No lendário Budokan, shows que revelam o peso do gênero animesong no mercado fonográfico japonês
Ainda neste ano, Cruz deve voltar ao Japão ao menos outras duas vezes. Em dezembro, junta-se ao padrinho musical Kageyama e aos demais integrantes do Jam para mais uma temporada de gravações. Um pouco antes, em setembro, planeja divulgar o trabalho desenvolvido pela produtora Scifi-FX, que atualmente produz um filme de ficção científica brasileiro em parceria com estúdios norte-americanos e japoneses. “O Jam pode fazer uma música para a trilha sonora, é claro.” Fonte: Revista Carta Capital, ed. 661 (31/08/2011)

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Amigas do DF criam 'Jaguatiricas do Cerrado' em paródia na internet

Inspiradas no filme “As panteras”, cinco amigas de Brasília resolveram fazer uma paródia na web e se transformaram nas "Jaguatiricas do Cerrado". Lançado em julho, o episódio piloto da websérie apresenta as personagens.

Danny (Daniela Azevedo) é tatuadora; Polly (Paula Amidani) não desce do salto nem para lutar; Tatty (Tayra Rudá) é fotógrafa; Sammy (Samara Sampaio) é a esportista do grupo; e Patty (Patricia Meschick) gosta de estar em contato com a natureza.

Além do interesse em comum pelas artes marciais e dos nomes terminados com “y”, as amigas compartilham a boa forma física no que parece ser o uniforme oficial das Jaguatiricas do Cerrado, o shortinho jeans.

Apesar disso, Patrícia, que também é produtora da série, diz que o objetivo não era chamar a atenção do público pela beleza. “A ideia era ser ridículo, sempre foi. A gente queria rir com isso. O objetivo não era fazer um filme bonitinho, com meninas bonitinhas e que sabem lutar bonitinho”, afirma em entrevista ao G1.

As cinco amigas se conheceram há cerca de 15 anos nas aulas de kung fu. Alcebíades Vilas Boas, que interpreta o garçom-vilão Biddy, também praticou artes marciais. Atualmente, apenas Paula e Samara continuam treinando e dividem a rotina de atleta com a faculdade de fisioterapia. Patricia é formada em desenho industrial, Tayra é formada em direito e Daniela é professora de educação física.

Namorado de Patrícia, diretor, roteirista e fotógrafo da série, Helano Stuckert afirma que a paixão por Brasília foi fundamental na escolha das locações, que privilegiam pontos conhecidos da cidade, como o Museu Nacional da República e uma passagem de pedestres subterrânea.

O roteiro do episódio piloto foi feito em um dia, a partir de uma ideia antiga de Stuckert. “A Patricia é campeã de kung fu e tem várias amigas que lutam, sempre pensei em filmar algo sobre isso.”

O casal começou a escrever o roteiro em março, enquanto esperava o carro ser lavado em um posto de gasolina. As filmagens, que tiveram custo zero, duraram um dia e meio, mas o projeto ficou engavetado até julho. De acordo com Stuckert, o roteiro do próximo episódio já está sendo escrito, mas ele só deve ser lançado no final de outubro.

“A gente fez por diversão mesmo, por vontade de filmar”, diz. O próximo episódio deve definir melhor as características de cada personagem, além de delimitar quem serão os inimigos das jaguatiricas. "A gente tinha pensado em algo como as Jaguatiricas do Cerrado lutam contra o Lobo Guará", diverte-se Stuckert.

As Jaguatiricas do Cerrado em ação nas ruas de Brasília (Foto: Reprodução)
As Jaguatiricas do Cerrado enfrentam o misterioso
garçom Biddy nas ruas de Brasília (Foto: Reprodução)

Fonte: G1, em 24/08/2011 

Vejam o piloto da Série no vídeo a seguir!